Nesta quinta-feira, segundo dia do Encontro Mundial do Notariado que decorre no Centro de Congressos do Sana Hotel, no Parque das Nações, em Lisboa, à semelhança de quarta-feira, continuaram as reuniões das comissões e grupos de trabalho que integram a União Internacional do Notariado (UINL). Destaca-se, entre outras, a reunião da Comissão de Ética Notarial, da Comissão dos Direitos Humanos e também a dos grupos de trabalho sobre “Digital e Autenticidade” e a “Luta Contra o Branqueamento de Capitais”.
Entre portugueses e estrangeiros serão cerca de 380 os inscritos neste evento que se propõe definir novos caminhos para o notariado, num contexto de globalização, de desmaterialização, de digitalização e de simplificação dos atos processuais. O encontro entre a maioria dos participantes, oriundos de quase 100 países, aconteceu ao fim da tarde, no Oceanário do Parque das Nações, num animado cocktail de boas-vindas, evento que proporcionou animados momentos de convívio e de partilha de experiências.
Grandes percursores da ética da responsabilidade, os notários enfrentam agora a missão, na senda do que aconteceu a partir de Lisboa nos séculos XV e XVI, de navegarem em novas rotas de humanidade, aproximando os povos na fé pública e, assim, construírem um mundo mais seguro, mais confiável e mais humano. Este é o desafio maior do Encontro Mundial do Notariado.
Na sexta-feira, o dia de trabalhos inicia-se com uma sessão solene que conta com a presença das ministras da Justiça de Portugal, Rita Alarcão Júdice, de Cabo-Verde, Joana Rosa Amado, e da Guiné-Bissau, Maria do Céu Silva Monteiro e do Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra.